segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Putaria, casamento e mulheres.

Esses assuntos são coisas confusas pra mim. Como eu disse pra Natalia, não são coisas que eu costume pensar ou que façam parte da minha realidade, pelo menos, no campo filosófico da coisa. Mas vou tentar falar a respeito, ainda que de maneira sucinta.

 
 

Acho que o sexo virtual e toda essa putaria que vêm se espalhando por ai, é de alguma maneira saudável, e ajuda as pessoas a se descobrirem enquanto animais sexuais, altamente excitáveis e volúveis. Afinal, quem não fica todo aceso com um papinho mais quente?

 
 

Eu partircularmente gosto da prática de sexo virtual como um aperitivo para o sexo real. Pois pelo virtual é possível inserir algumas idéias que talvez fossem deixadas de lado, por timidez, ou falta de intimidade. Além do mais, acho que o sexo virtual é uma maneira de sedução, de conseguir deixar a outra pessoa interessada em provar o "real" da coisa e descobrir se é tudo verdade, ou se grande parte é só da boca pra fora.

 
 

Ainda nesse contexto, o sexo virtual é um atenuador de solidões, já que as vezes o sexo real está por algum motivo privado de acontecer. E não se tem nada mais intimo pra se fazer com alguém. Sei que há muito preconceito a respeito, e muita gente diz que quem pratica sexo virtual é tarado ou punheteiro. De minha parte acho que é algo saudável, que deveria ser visto como um adicional ao sexo normal e não um substituto ao mesmo. Ah, não que eu ache que ser punheteiro ou tarado seja algo ruim ;).

 
 

Saindo do virtual, pra entrar no real, e nas obrigações do sexo para com o casamento. Acho que isso tudo não passa de uma grande convenção, para evitar que as pessoas desistam de vez, de se casar. Hehe.

 
 

Nunca entendi bem essas "idéias". Pra mim, sexo é sexo, não tem nada a ver com casamento nem com amor. Embora fazer sexo sem sentir afeto ou pelo menos um tesão doido pela outra pessoa seja algo completamente impensavel pra mim. (Por esse motivo não consigo me dar bem com as prostitutas).

 
 

E agora deixando de lado essas coisas, pra entrar de pau na mulher. Digo que a mulher tem lutado não pra ser igual ao homem, mas pra tomar o lugar dele na sociedade. Não sou sexista, mas infelizmente pelo que entendo das coisas, a maioria das mulheres abre mão mesmo das "coisas boas" de ser mulher, pra poder sentir que tem liberdade de fazer o que quiser da vida, como ocupar cargos tradicionalmente masculinos.

 
 

Além disso, acredito que grande parte das mulheres seja machista. Afinal, a mulher é sempre a primeira a "masculinizar" idéias, ou recriminar o comportamento de outras mulheres como "não adequado".

 
 

Em resumo, acho que em breve teremos seres assexuados lutando por cargos e por tomar decisões, ao inves de termos mulheres sensiveis, mas com personalidade. E homens masculos, mas com sensibilidade. Alías, em muitos casos já é dificil separar o que é masculino ou feminino. Se bem que no fim das contas, isso talvez não seja um problema. -_-'. Não sei bem.

4 comentários:

Mônica Lobo disse...

Muito bom o texto! Honesto!
Concordo que deve haver um equilíbrio, senão tudo deixa de fazer sentido.

Bjs.

Anônimo disse...

Oi Denis, fiquei meio encasquetada com o seu post.
Acho estranho dizer “cargos tradicionalmente masculinos” sem questionar isso, sem questionar o porquê de serem cargos tradicionalmente masculinos, assim como na política. O que é “bom” para a mulher, o que seriam essas “coisas boas” de ser mulher? Tem mulheres que gostam de ocupar cargos altos, gostam de trabalhar “pesado”.
Você gosta de ler? O livro “Dominação Masculina” do Pierre Bourdieu, filosofo e sociólogo é ótimo pra entender melhor essas coisas de mulher machista, homens másculos... Minha vida mudou depois desse livro. espero que nao se sinta ofendido.
beijos
Cris

Anônimo disse...

eu tenho um texto legal que escrevi sobre a dominacao masculina, vou analisa-lo e de repento posto aqui no blog, com a autorizacao da Nat. bjos

Nat disse...

Autorizadíssimo, Cris!!!!